terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Leilão de Libra é passaporte para um futuro de prosperidade, diz Dilma
Dilma falou sobre o tema no programa de rádio 'Café com a presidenta'.
Para a presidente, exploração do petróleo vai render R$ 1 trilhão.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (28), em seu programa de rádio "Café com a presidenta", que o leilão de Libra no Brasil é um grande passo para a exploração do petróleo na camada pré-sal e que ele vai render R$ 1 trilhão para o Brasil nos próximos 35 anos e ainda vai fortalecer a indústria naval brasileira.
"Com esse leilão, demos um grande passo para a exploração do petróleo no pré-sal, usando um novo modelo, chamado modelo de partilha. Nesse novo modelo, o Brasil fica com 85% do petróleo retirado do fundo do mar e pode transformar essa riqueza em educação, em saúde, em desenvolvimento e criação de empregos para o povo brasileiro", disse a presidente.
Segundo Dilma, esse modelo de partilha vai continuar nos próximos leilões do petróleo do pré-sal, já que garante um equilíbrio justo entre os "interesses do povo brasileiro, da Petrobrás e das empresas estrangeiras".
Para a presidente, o consórcio formado por empresas fortes, com tecnologia e recursos, vai permitir que o Brasil explorer com mais rapidez e eficiência a riqueza que está no fundo do mar.
"Queremos transformar essa riqueza do petróleo, que é uma riqueza finita, que um dia acaba, em uma riqueza permanente, em uma riqueza que não se esgota, que é a educação de qualidade para as nossas crianças e para os nossos jovens", completou Dilma.
Dilma ressaltou que as empresas vão precisar de muitas plataformas, gasodutos, equipamentos submarinos para poder explorar Libra e que fará exigências para a prática no país. "A nossa exigência de conteúdo nacional para Libra é que, pelo menos, 59% dos equipamentos e serviços usados na produção sejam fabricados aqui no Brasil. Por isso, mesmo antes de começar a produção de petróleo no Campo de Libra, as encomendas necessárias feitas às nossas indústrias vão gerar milhares de empregos e milhões em renda para os brasileiros", disse a presidente.
                                                                                                                                        
Praticidade
1.Analise e destaque no texto, uma frase que seja discurso direto e discurso indireto. Diga a diferenciação das duas orações.
2.Qual o principal tema do texto – expositivo¿ Argumente sobre o assunto.

3.Desenvolva uma dissertação – argumentativa de 30 linhas, sobre o assunto proposto.


GOVERNAR


Os garotos da rua resolveram brincar de Governo, escolheram o Presidente e pediram-lhe que governasse para o bem de todos.


- Pois não – aceitou Martim. – Daqui por diante vocês farão meus exercícios escolares e eu assino. Clóvis e mais dois de vocês formarão a minha segurança. Januário será meu Ministro da Fazenda e pagará meu lanche.


- Com que dinheiro? – atalhou Januário.


- Cada um de vocês contribuirá com um cruzeiro por dia para a caixinha do Governo.


- E que é que nós lucramos com isso? – perguntaram em coro.


- Lucram a certeza de que têm um bom Presidente. Eu separo as brigas, distribuo tarefas, trato de igual para igual com os professores. Vocês obedecem, democraticamente.


- Assim não vale. O Presidente deve ser nosso servidor, ou pelo menos saber que todos somos iguais a ele. Queremos vantagens.


- Eu sou o Presidente e não posso ser igual a vocês, que são presididos. Se exigirem coisas de mim, serão multados e perderão o direito de participar da minha comitiva nas festas. Pensam que ser Presidente é moleza? Já estou sentindo como este cargo é cheio de espinhos.


Foi deposto, e dissolvida a República.


(Carlos Drummond de Andrade. Contos Plausíveis. Rio de Janeiro, Record


QUESTÕES

1. QUAL O PRINCIPAL PERSONAGEM DO TEXTO¿ DESTAQUE A PRIMEIRA FRASE NO PERSONAGEM NA NARRAÇÃO.


2. QUAL É O TIPO TEXTUAL DO TEXTO. ASSINALE A CORRETA:


A. NARRAÇÃO


B. DISSERTAÇÃO


C. DESCRIÇÃO


D. EXPOSIÇÃO


3. ANALISE A SEGUINTE ORAÇÃO E ASSINALE A CORRETA, PERANTE A CLASSIFICAÇÃO DA CONJUNÇÃO NA FRASE : O Presidente deve ser nosso servidor, ou pelo menos saber que todos somos iguais a ele. Queremos vantagens



A. ADITIVA


B. EXPLICATIVA


C. ALTERNATIVA


D. ADVERSATIVA

4. ANALISE A ORAÇÃO: Pois não – aceitou Martim. – Daqui por diante vocês farão meus exercícios escolares e eu assino. Clóvis e mais dois de vocês formarão a minha segurança. Januário será meu Ministro da Fazenda e pagará meu lanche.


ASSINALE A CORRETA, ANALISANDO AS SEGUINTES OPÇÕES:E


A. DISCURSO DIRETO, LINGUAGEM INFORMAL


B. DISCURSO INDIRETO E LINGUAGEM CONOTATIVA


C. LINGUAGEM FORMAL E DISCURSO INDIRETO


D. LINGUAGEM DIRETO E INDIRETO


5. O QUE É CONJUNÇÃO¿ DÊ UM EXEMPLO


6. ANALISE A SEGUINTE ORAÇÃO: Foi deposto, e dissolvida a República.

A. DENOTAÇÃO


B. CONOTAÇÃO


C. LINGUAGEM INFORMAL


D. LINGUAGEM COM GÍRIAS


7. SE FOSSE GOVERNANTE, O QUE MUDARIA EM NOSSO PAÍS¿ QUESTÃO OPINATIVA.


ANALISE A SEGUINTE ORAÇÃO E CLASSIFIQUE A CONJUNÇÃO DA ORAÇÃO:


Os garotos da rua resolveram brincar de Governo, escolheram o Presidente e pediram-lhe que governasse para o bem de todos.


A. ADITIVA


B. EXPLICATIVA


C. ALTERNATIVA


D. CONCLUSIVA


8. QUAL O PRINCIPAL TEMA DO TEXTO¿


9. QUAIS SÃO OS TIPOS DE TEXTOS¿


10. O TEXTO É:


A. NARRATIVO B. DESCRITIVO

C. DISSERTATIVO – ARGUMENTATIVO D. DISSERTATIVO - EXPOSIÇÃO
GERAÇÃO DE LIXO EM 2010 FOI SEIS VEZES SUPERIOR AO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
O Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2010, quantia 6,8% superior ao registrado em 2009 e seis vezes superior ao índice de crescimento populacional urbano apurado no mesmo período.
Os dados, divulgados nesta terça (26), são do Paronama dos Resíduos Sólidos, estudo feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais  (ABRELPE). O levantamento aponta que a média de lixo gerado por pessoa no país foi de 378 quilos (kg),  montante 5,3% quilos (kg), montante 5,3% superior ao de 2009 (359 kg).
Mesmo como o aumento da geração de resíduos, o crescimento de coleta de lixo apresentou crescimento expressivo, superior à geração. Em 2012, dos 60,8 milhões de toneladas geradas, 54,1 milhões de toneladas foram coletadas, quantidade 7,7 % superior à de 2009.
O levantamento identifica ainda uma melhora na destinação final dos resíduos sólidos urbanos: 56,6% do total coletado teve destinação adequada, sendo encaminhado a aterros sanitários, ante um índice de 56,8% no ano de 2009.
Mesmo assim, a quantidade de resíduos encaminhados a lixões ainda permanece alta. “ Quase 23 milhões de toneladas de resíduos seguiram para os lixões, em comparação a 21 milhões de toneladas em 2009”, afirmou o diretor executivo da ABRELPE, Carlos Silva Filho.
Em relação à reciclagem, o estudo mostra tendência de crescimento, mas em ritmo menor ao da geração de lixo. Em 2010, 57,6% dos municípios brasileiros afirmaram ter iniciativas de coleta seletiva, ante 56,6% em 2009. “ É importante considerar que, em muitos casos, as iniciativas resume –se à disponibilização de pontos de entrega voluntária”, ressaltou o diretor.
Disponível em: www. Diáriodepernambuco.com.br Acesso em: 11 janeiro 2012





QUESTÕES

1.        ANALISANDO O TEXTO, PODEMOS CONSIDERAR QUE SUA LINGUAGEM É:

A.      DENOTAÇÃO
B.      CONOTAÇÃO
C.      INFORMAL
D.      GÍRIAS

2.       QUAL É A FOMALIDADE DE LINGUAGEM DO TEXTO¿ ASSINALE A CORRETA.

A.      LINGUAGEM FORMAL E CONOTATIVO;
B.      LINGUAGEM INFORMAL E DENOTATIVO
C.      GÍRIAS E LINGUAGEM INFORMAL
D.      LINGUAGEM FORMAL E DENOTATIVA

3.       ANALISE A SEGUINTE FRASE E ASSINALE A CORRETA:
Em 2012, dos 60,8 milhões de toneladas geradas, 54,1 milhões de toneladas foram coletadas, quantidade 7,7 % superior à de 2009.

A.      VOCATIVO COM EXCLAMAÇÃO;
B.      ORAÇÃO COORDENADA;
C.      ORAÇÃO SUBORDINADA;
D.      ANÁLISE SINTÁTICA INTERNA, SENDO, APOSTO.

4.       QUAL É O TEMA PRINCIPA DO TEXTO¿


5.       ASSINALE A QUESTÃO CORRETA, ANALISANDO A SEGUINTE ORAÇÃO:
Em relação à reciclagem, o estudo mostra tendência de crescimento, mas em ritmo menor ao da geração de lixo.
A.      ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA;
B.      ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA;
C.      A ORAÇÃO FAZ PARTE DA ANÁLISE SINTÁTICA INTERNA;
D.      ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVESATIVA.






6.       GERAÇÃO DE LIXO EM 2010 FOI SEIS VEZES SUPERIOR AO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
OBSERVANDO O TÍTULO DO TEXTO, FAÇA UMA PARÁFRASE.


7.       QUAL É O TIPO DO TEXTO¿ JUSTIFUQUE A SUA RESPOSTA.



8.       O TÍTULO CHAMA ATENÇÃO PELA FORMA QUE FOI EXPOSTA NA DISSERTAÇÃO¿ POR QUÊ¿
Galera da área de  português!!!!
Trabalho e ideia para o novo ano letivo.

Leia o texto de Umberto Eco e responda as questões a seguir.
Relatos que dizem que o livro está morto são altamente exagerados*
Umberto Eco
Eu esperava que a esta altura o rebuliço já tivesse passado, mas o debate em torno dos aparelhos de livros eletrônicos tomando o lugar dos livros tradicionais continua -- especificamente se os contratos para publicação de livros que levam em conta o Kindle, iPad e outros eReaders são um prelúdio para o fim definitivo dos livros e livrarias.
Os jornais têm dedicado páginas inteiras de sua cobertura de artes a essa questão: eu me recordo de um jornal dedicando muito espaço para uma foto dos “bouquinistes”, ou vendedores de livros, ao longo das margens do Sena em Paris, e dizendo que esses vendedores de livros (antigos) estão destinados a desaparecer. É claro, o autor do artigo falhou em considerar que, se as editoras realmente parassem de publicar livros impressos, surgiria um mercado para volumes antigos e bancas como aquelas em Paris -- o único local onde alguém poderia encontrar livros do passado -- desfrutariam de uma nova vida.

            De certo modo, esse debate começou há mais de 30 anos com o início do uso disseminado do computador pessoal. Mas o advento dos eReaders gerou novas preocupações. O roteirista Jean-Claude Carrière e eu acabamos nos cansando de tentar responder individualmente a todos os comentários fatalistas e publicamos uma longa conversa no ano passado, com o título provocativo de “Este não é o fim do livro”.

            Apoiar a ideia de um longo futuro para o livro não significa negar que certas obras de referência são mais fáceis de portar em um tablet ou que pessoas com hipermetropia consideram mais fácil ler um jornal em um dispositivo eletrônico --que permite que aumentem o tamanho da fonte à vontade-- ou, ainda, que nossos filhos poderiam evitar lesões na coluna ao não terem que carregar mochilas escolares impossivelmente pesadas. Nem eu discutiria que a versão em papel de “Guerra e Paz” é universalmente mais divertida de ler na praia do que a versão eletrônica (pessoalmente, estou convencido que é, mas os gostos variam, de modo que minha única esperança é a de que as pessoas com gosto diferente não sofram com a descarga da bateria).

             Mas nós já temos prova de que os livros terão vida longa, na forma de volumes que foram impressos há mais de 500 anos e ainda estão em excelente estado, assim como papiros que sobreviveram por 2.000 anos. Em comparação, eu não tenho prova de algum meio eletrônico que tenha durado tanto quanto. No espaço de 30 anos, o disquete de 5 ¼ polegadas foi substituído por um disquete menor com invólucro rígido, que por sua vez foi substituído pelo CD, que foi substituído pelo pen drive. Nenhum computador novo atual lê o disquete de 5 ¼ polegadas dos anos 80, de modo que não sabemos se o que foi gravado em certo disquete duraria 25 anos, quanto mais 500. É melhor manter nossas memórias em papel.

             Além disso, há uma grande diferença entre a experiência de segurar e folhear um livro e o de carregar um pen drive. Ou entre olhar um livro que você leu muitos anos atrás, descobrindo passagens que sublinhou ou anotações que fez nas margens --uma experiência que transporta você e permite que reviva antigas emoções-- e a leitura da mesma obra na tela do computador, em um tipo Times New Roman tamanho 12. Mesmo se aceitássemos que aqueles que têm prazer nessas coisas são uma minoria entre os 7 bilhões (e somando) de habitantes do planeta, haveria entusiastas suficientes para sustentar um próspero mercado de livros. E se certos livros descartáveis --best sellers para leitura no trem, livros com os horários dos trens da rede ferroviária ou coleções de piadas-- desaparecessem das livrarias e vivessem apenas por meio dos eReaders, muito melhor. Imagine quanto papel seria economizado.

              Anos atrás, eu me queixei do fato de que nas velhas e sombrias livrarias do passado qualquer um que entrasse para folhear livros era confrontado por um cavalheiro austero, exigindo saber o que a pessoa estava procurando. O cliente infeliz, intimidado, provavelmente iria embora imediatamente. Eu considerava mais animador visitar as novas megalivrarias, onde pessoas podem se sentar por horas descobrindo e folheando de tudo. Mas agora, se os eReaders absorverem todo o mercado de livros descartáveis, as livrarias do passado poderiam novamente ser boas para algo: elas se tornariam lugares para onde os aficionados iriam à procura dos livros que você não joga fora.

              Finalmente, nós devemos nos lembrar que, ao longo do tempo, ocorreram inúmeros exemplos de inovações que ameaçaram substituir seus antecessores, mas não o fizeram. O martinete não substituiu o martelo. A fotografia não provou ser a sentença de morte da pintura (no máximo, talvez, desencorajou a pintura de paisagens e retratos, mas encorajando a arte abstrata). O cinema não matou a fotografia, a televisão não eliminou o cinema, e os trens coexistem perfeitamente com carros e aviões.

             Então, talvez, nós teremos uma diarquia: a leitura em papel e a leitura em telas --que, com acesso suficiente, poderia levar a um aumento astronômico no número de pessoas aprendendo a ler. E isso certamente seria um progresso.
Tradutor: George El Khouri Andolfato
* Texto publicado em: http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/umberto-eco  em 09/03/2012, às 00h01.

1) O autor italiano se opõem a uma opinião corrente nos jornais e revistas. Que opinião é esta? Qual a tua opinião sobre o tema?





2) Uma das marcas textuais  de Umberto Eco é a presença de um humor sutil. Retire do texto duas passagens que isso ocorre  e explique porque estes trechos são engraçados.





3) Retire do texto um exemplo de discurso direto e um exemplo de discurso indireto e explique quais suas funções na construção de sentido do texto.



4) Analise as orações abaixo, extraídas do texto, e transcreva-as para o simple past. Observe os verbos destacados, aplicando as regras sugeridas para verbos regulares e irregulares.
a. “o advento dos eReaders gerou novas preocupações”
b. “como papiros que sobreviveram por 2.000 anos”.
c. “o disquete de 5 ¼ polegadas foi substituído por um disquete menor”
d. “foi substituído pelo CD, que foi substituído pelo pen drive”
e. “ocorreram inúmeros exemplos de inovações”
f. “O martinete não substituiu o martelo.”



5) No oitavo parágrafo o autor retoma momentos da história da arte em que um suporte ameaçou substituir a outro, mas não o fez. Dê outro exemplo (arte ou tecnologia), além dos citados pelo autor  e justifique sua resposta.






6) Segundo Umberto Eco, qual seria a vantagem de certos livros serem descartáveis? Tu concordas com o autor?





7) Destaque uma figura de linguagem contida no texto e explique-a.




 8) Assim como os papiros que surgiram há 2000 anos atrás e ainda permanecem, também nesse período foram criadas os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga. Qual era o objetivo dos gregos com a criação das Olimpíadas?