domingo, 19 de outubro de 2014
Galera do terceiro ano!!!
Trabalho que vale conceito para português e literatura.
Introdução
Vamos continuar o conceito histórico com o engajamento da literatura no Romance de 1930 que tem uma importância significante para a política, crescimento e desenvolvimento do nosso país.
É relevante destacar essa época, pois existia um colapso econômico do país, após a queda da Bolsa de Nova Iorque. Contudo foi ocorrido na década anterior o Movimento Tenentista e dessa forma obteve uma inquietação política da classes médias com atual política existente no país. É por isso que vamos trabalhar esse contexto histórico na aula de Literatura, assim interdisciplinarizando as outras áreas de conhecimento para a construção da aprendizagem.
Tema:
O Romance de 1930 e seu contexto histórico literário expectativamente no desenvolvimento econômico e cultural do Brasil.
Tempo:
O duração serão de três aulas, sendo a primeira vai ter a explicação da proposta e debates sobre o assunto, a segunda para a conversação em grupos, para o planejamento do trabalho, e a terceira apresentação da atividade.
Recursos:
Sites de pesquisas:
http://www.candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=708
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/modernismo-no-brasil---a-2-geracao-o-romance-de-30.htm
http://cpdoc.fgv.br/revolucao1930
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/revolucao-de-1930/
Obs: são algumas fontes relevantes e terão outras em sala de aula.
Tarefa:
Prestem atenção!!!
O trabalho será em 4 grupos aonde terão sub temas sobre o assunto proposto.
Elaborarão um Power point para a apresentação do trabalho, assim mostrando a importância dessa época para o Brasil. Portanto segue os temas para o trabalho.
Grupo 1: Contexto histórico e geográfico
Grupo 2: Literatura e sua expressão cultural nas pluralidade lingüística do país
Grupo 3: Pensadores da época e sua importância para o Brasil ( sociologia e filosofia)
Grupo 4: Dados científicos da época sobre os principais fatores sociais do Brasil.
( matemática)
Avaliação:
Avaliação é processual de acordo cada momento. Juntos verificaremos através da autoavaliação como cada aluno participou. O resultado final do trabalho será apresentação do relato final do que ficou sobre o que foi construído no grupo, tendo as seguintes avaliações:
Entender o assunto proposto;
Ligar as temáticas com as demais áreas de conhecimento;
Saber argumentar e debater sobre o tema proposto;
Conclusão:
Foi uma época que a política, cultura e desenvolvimento do país foi intrigado com a mobilização da sociedade, pois queriam uma mudança e essa venho com o governo de Getúlio Vargas, desejavam uma coisa atraente da literatura, nisso venho Jorge Amado, e queriam um país de crescimento, aonde teve progresso nos meios sociais, trabalhistas e educacionais. Desta forma, momento de reflexão e de muita pesquisa.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Como foi falado na aula passada, vamos argumentar com o texto a seguir e desenvolver uma interação com os colegas.
Lembrando que o politécnico é amplo, pois trabalhamos o uso do pronome e ligamos com literatura, história, geografia, filosofia e sociologia.
Vamos então para o debate!!!
Obs: postagem até 17-10-14
DEMOCRACIA E CIDADANIA
A Instituição escolar não pode abster-se do mundo da política, porque isso provocaria a impossibilidade total da cidadania e democracia. Estas palavras e ações se aproximam. Os conhecimentos de política estão apoiados em um vocábulo grego, polis (cidade) e cidadania se fundamenta em uma expressão latina correspondente, civitatem. Os dois termos indicam que se reflita na atuação da vida em sociedade.
Quando falamos em cidadania , nós a enaltecemos como se fosse uma dimensão superior à política. Não devemos desmerecer a política, como se fosse pertencente a um campo menos expressivo e inferior à cidadania. Através da política é possível construir a cidadania e a democracia, na definição política do termo: bem comum, igualdade social e dignidade coletiva. E, nesse sentido a cidadania e a democracia se revigoram e se reinventam. Como afirma Boff: "o ser humano é um ser de participação, um ator social, um sujeito histórico e coletivo de construção de relações sociais o mais igualitárias, justas, livres e fraternas possíveis dentro de determinadas condições histórico-sociais".
O conhecimento social e o desenvolvimento político são dois aspectos que cada vez mais vem se desvendando como instrumentos de emancipação e autonomia do cidadão que deseja entender a sociedade e atuar como autor, construtor e reconstrutor de realidades.
Ao pensarmos a democracia unicamente como ideal de igualdade, acabamos por aniquilar a liberdade. Existe um grande perigo em conceber todos os indivíduos como iguais , pois excluiremos o direito democrático da diferença, a possibilidade de pensar de maneira diferente e de ser diferente.
Ao falarmos em democracia na escola, devemos, ao mesmo tempo, reconhecer a diferença de papéis sociais e buscar aqueles aspectos em que todos os membros da comunidade escolar têm os mesmos direitos. Dentro da Instituição Escola, o respeito à hierarquia, o trato com urbanidade aos colegas , configuram a igualdade de direitos, que por sua vez consideram a cidadania.
A educação para a cidadania é componente fundamental da democracia. A Instituição escolar deve contemplar em seu projeto educacional, a vontade, a intenção de ser escola que trabalhe os ideais da cidadania. Portanto, ações isoladas, de uma ou outra área (ou grupo), talvez não tenham força de mobilização para iniciar, realizar e dar autonomia ao projeto de uma escola cidadã.
“É preciso que a cidadania do outro seja preocupação de cada um. A cidadania é pessoal, intransferível, ninguém terá mais se o outro tiver menos”. (Amarildo Vieira de Souza).
Necessitamos , todos nós, ter consciência do que realmente significa no exercício a cidadania. Cidadania é a coragem de compartilhar dos esforços em instituir uma sociedade livre, justa e solidária como trata a Constituição Federal.
Referênciais: Mário Sérgio Cortella
Referênciais: Mário Sérgio Cortella
terça-feira, 4 de março de 2014
Um ícone social, de exemplo, inspiração e que deixou algo marcado na sociedade. Metas significantes a cada dia que convivemos com as pessoas, sendo o diferencial para o mundo. Assim diz Mandela:
Algumas frases de Nelson Mandela
- "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."
- "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação."
- "Não há caminho fácil para a Liberdade."
- "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade, e é a maior aspiração de cada homem livre."
- "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias."
- "A educação é a arma mais forte que você pode usar para mudar o mundo."
Através desse exemplo galera do 3º ano, vamos fazer um debate interativo sobre esse homem que marcou o mundo... Vocês são os protagonistas!!! Agora é com vocês!!! Abraços, bom vê - los novamente.
Algumas frases de Nelson Mandela
- "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."
- "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação."
- "Não há caminho fácil para a Liberdade."
- "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade, e é a maior aspiração de cada homem livre."
- "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias."
- "A educação é a arma mais forte que você pode usar para mudar o mundo."
Através desse exemplo galera do 3º ano, vamos fazer um debate interativo sobre esse homem que marcou o mundo... Vocês são os protagonistas!!! Agora é com vocês!!! Abraços, bom vê - los novamente.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Aí galera!!! Bom vê - los novamente e começar mais uma ano letivo com o propósito de construir o conhecimento. Assim, como já foi dito, um dos temas atuais é o evento futebolístico que acontecerá no Brasil, "a Copa do Mundo". Caro jovem!!! Qual é a opinião sobre esse evento? É vantajoso ou apenas mais um evento da Fifa? Disserta em uma parágrafo 8 linhas sobre o assunto.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Leilão de Libra é passaporte para um futuro de prosperidade, diz Dilma
Dilma falou sobre o tema no programa de rádio 'Café
com a presidenta'.
Para a presidente, exploração do petróleo vai render R$ 1 trilhão.
Para a presidente, exploração do petróleo vai render R$ 1 trilhão.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (28), em seu
programa de rádio "Café com a presidenta", que o leilão de Libra no
Brasil é um grande passo para a exploração do petróleo na camada pré-sal e que
ele vai render R$ 1 trilhão para o Brasil nos próximos 35 anos e ainda vai
fortalecer a indústria naval brasileira.
"Com esse
leilão, demos um grande passo para a exploração do petróleo no pré-sal, usando
um novo modelo, chamado modelo de partilha. Nesse novo modelo, o Brasil fica
com 85% do petróleo retirado do fundo do mar e pode transformar essa riqueza em
educação, em saúde, em desenvolvimento e criação de empregos para o povo
brasileiro", disse a presidente.
Segundo Dilma,
esse modelo de partilha vai continuar nos próximos leilões do petróleo do
pré-sal, já que garante um equilíbrio justo entre os "interesses do povo
brasileiro, da Petrobrás e das empresas estrangeiras".
Para a presidente, o consórcio formado por empresas fortes, com
tecnologia e recursos, vai permitir que o Brasil explorer com mais rapidez e
eficiência a riqueza que está no fundo do mar.
"Queremos
transformar essa riqueza do petróleo, que é uma riqueza finita, que um dia
acaba, em uma riqueza permanente, em uma riqueza que não se esgota, que é a
educação de qualidade para as nossas crianças e para os nossos jovens",
completou Dilma.
Dilma ressaltou que as empresas vão precisar de muitas plataformas,
gasodutos, equipamentos submarinos para poder explorar Libra e que fará
exigências para a prática no país. "A nossa exigência de conteúdo nacional
para Libra é que, pelo menos, 59% dos equipamentos e serviços usados na
produção sejam fabricados aqui no Brasil. Por isso, mesmo antes de começar a
produção de petróleo no Campo de Libra, as encomendas necessárias feitas às
nossas indústrias vão gerar milhares de empregos e milhões em renda para os
brasileiros", disse a presidente.
Praticidade
1.Analise e destaque
no texto, uma frase que seja discurso direto e discurso indireto. Diga a
diferenciação das duas orações.
2.Qual o
principal tema do texto – expositivo¿ Argumente sobre o assunto.
3.Desenvolva
uma dissertação – argumentativa de 30 linhas, sobre o assunto proposto.
GOVERNAR
Os garotos da rua resolveram brincar de Governo, escolheram o Presidente e pediram-lhe que governasse para o bem de todos.
- Pois não – aceitou Martim. – Daqui por diante vocês farão meus exercícios escolares e eu assino. Clóvis e mais dois de vocês formarão a minha segurança. Januário será meu Ministro da Fazenda e pagará meu lanche.
- Com que dinheiro? – atalhou Januário.
- Cada um de vocês contribuirá com um cruzeiro por dia para a caixinha do Governo.
- E que é que nós lucramos com isso? – perguntaram em coro.
- Lucram a certeza de que têm um bom Presidente. Eu separo as brigas, distribuo tarefas, trato de igual para igual com os professores. Vocês obedecem, democraticamente.
- Assim não vale. O Presidente deve ser nosso servidor, ou pelo menos saber que todos somos iguais a ele. Queremos vantagens.
- Eu sou o Presidente e não posso ser igual a vocês, que são presididos. Se exigirem coisas de mim, serão multados e perderão o direito de participar da minha comitiva nas festas. Pensam que ser Presidente é moleza? Já estou sentindo como este cargo é cheio de espinhos.
Foi deposto, e dissolvida a República.
(Carlos Drummond de Andrade. Contos Plausíveis. Rio de Janeiro, Record
QUESTÕES
1. QUAL O PRINCIPAL PERSONAGEM DO TEXTO¿ DESTAQUE A PRIMEIRA FRASE NO PERSONAGEM NA NARRAÇÃO.
2. QUAL É O TIPO TEXTUAL DO TEXTO. ASSINALE A CORRETA:
A. NARRAÇÃO
B. DISSERTAÇÃO
C. DESCRIÇÃO
D. EXPOSIÇÃO
3. ANALISE A SEGUINTE ORAÇÃO E ASSINALE A CORRETA, PERANTE A CLASSIFICAÇÃO DA CONJUNÇÃO NA FRASE : O Presidente deve ser nosso servidor, ou pelo menos saber que todos somos iguais a ele. Queremos vantagens
A. ADITIVA
B. EXPLICATIVA
C. ALTERNATIVA
D. ADVERSATIVA
4. ANALISE A ORAÇÃO: Pois não – aceitou Martim. – Daqui por diante vocês farão meus exercícios escolares e eu assino. Clóvis e mais dois de vocês formarão a minha segurança. Januário será meu Ministro da Fazenda e pagará meu lanche.
ASSINALE A CORRETA, ANALISANDO AS SEGUINTES OPÇÕES:E
A. DISCURSO DIRETO, LINGUAGEM INFORMAL
B. DISCURSO INDIRETO E LINGUAGEM CONOTATIVA
C. LINGUAGEM FORMAL E DISCURSO INDIRETO
D. LINGUAGEM DIRETO E INDIRETO
5. O QUE É CONJUNÇÃO¿ DÊ UM EXEMPLO
6. ANALISE A SEGUINTE ORAÇÃO: Foi deposto, e dissolvida a República.
A. DENOTAÇÃO
B. CONOTAÇÃO
C. LINGUAGEM INFORMAL
D. LINGUAGEM COM GÍRIAS
7. SE FOSSE GOVERNANTE, O QUE MUDARIA EM NOSSO PAÍS¿ QUESTÃO OPINATIVA.
ANALISE A SEGUINTE ORAÇÃO E CLASSIFIQUE A CONJUNÇÃO DA ORAÇÃO:
Os garotos da rua resolveram brincar de Governo, escolheram o Presidente e pediram-lhe que governasse para o bem de todos.
A. ADITIVA
B. EXPLICATIVA
C. ALTERNATIVA
D. CONCLUSIVA
8. QUAL O PRINCIPAL TEMA DO TEXTO¿
9. QUAIS SÃO OS TIPOS DE TEXTOS¿
10. O TEXTO É:
A. NARRATIVO B. DESCRITIVO
C. DISSERTATIVO – ARGUMENTATIVO D. DISSERTATIVO - EXPOSIÇÃO
GERAÇÃO DE LIXO EM 2010
FOI SEIS VEZES SUPERIOR AO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
O Brasil produziu 60,8 milhões de
toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2010, quantia 6,8% superior ao
registrado em 2009 e seis vezes superior ao índice de crescimento populacional
urbano apurado no mesmo período.
Os dados, divulgados nesta terça
(26), são do Paronama dos Resíduos Sólidos, estudo feito pela Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE). O levantamento aponta que a média
de lixo gerado por pessoa no país foi de 378 quilos (kg), montante 5,3% quilos (kg), montante 5,3%
superior ao de 2009 (359 kg).
Mesmo como o aumento da geração de
resíduos, o crescimento de coleta de lixo apresentou crescimento expressivo,
superior à geração. Em 2012, dos 60,8 milhões de toneladas geradas, 54,1
milhões de toneladas foram coletadas, quantidade 7,7 % superior à de 2009.
O levantamento identifica ainda uma
melhora na destinação final dos resíduos sólidos urbanos: 56,6% do total
coletado teve destinação adequada, sendo encaminhado a aterros sanitários, ante
um índice de 56,8% no ano de 2009.
Mesmo assim, a quantidade de resíduos
encaminhados a lixões ainda permanece alta. “ Quase 23 milhões de toneladas de
resíduos seguiram para os lixões, em comparação a 21 milhões de toneladas em
2009”, afirmou o diretor executivo da ABRELPE, Carlos Silva Filho.
Em relação à reciclagem, o estudo
mostra tendência de crescimento, mas em ritmo menor ao da geração de lixo. Em
2010, 57,6% dos municípios brasileiros afirmaram ter iniciativas de coleta
seletiva, ante 56,6% em 2009. “ É importante considerar que, em muitos casos,
as iniciativas resume –se à disponibilização de pontos de entrega voluntária”,
ressaltou o diretor.
Disponível em: www.
Diáriodepernambuco.com.br Acesso em: 11 janeiro 2012
QUESTÕES
1. ANALISANDO O TEXTO, PODEMOS CONSIDERAR QUE SUA
LINGUAGEM É:
A. DENOTAÇÃO
B. CONOTAÇÃO
C. INFORMAL
D. GÍRIAS
2. QUAL
É A FOMALIDADE DE LINGUAGEM DO TEXTO¿ ASSINALE A CORRETA.
A. LINGUAGEM
FORMAL E CONOTATIVO;
B. LINGUAGEM
INFORMAL E DENOTATIVO
C. GÍRIAS
E LINGUAGEM INFORMAL
D. LINGUAGEM
FORMAL E DENOTATIVA
3. ANALISE
A SEGUINTE FRASE E ASSINALE A CORRETA:
Em 2012, dos 60,8 milhões de toneladas geradas, 54,1
milhões de toneladas foram coletadas, quantidade 7,7 % superior à de 2009.
A. VOCATIVO
COM EXCLAMAÇÃO;
B. ORAÇÃO
COORDENADA;
C. ORAÇÃO
SUBORDINADA;
D. ANÁLISE
SINTÁTICA INTERNA, SENDO, APOSTO.
4. QUAL
É O TEMA PRINCIPA DO TEXTO¿
5. ASSINALE
A QUESTÃO CORRETA, ANALISANDO A SEGUINTE ORAÇÃO:
Em relação à reciclagem, o estudo mostra tendência de
crescimento, mas em ritmo menor ao da geração de lixo.
A. ORAÇÃO
SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA;
B. ORAÇÃO
SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA;
C. A
ORAÇÃO FAZ PARTE DA ANÁLISE SINTÁTICA INTERNA;
D. ORAÇÃO
COORDENADA SINDÉTICA ADVESATIVA.
6. GERAÇÃO
DE LIXO EM 2010 FOI SEIS VEZES SUPERIOR AO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO
OBSERVANDO O TÍTULO DO TEXTO, FAÇA UMA PARÁFRASE.
7. QUAL
É O TIPO DO TEXTO¿ JUSTIFUQUE A SUA RESPOSTA.
8. O
TÍTULO CHAMA ATENÇÃO PELA FORMA QUE FOI EXPOSTA NA DISSERTAÇÃO¿ POR QUÊ¿
Galera da área de português!!!!
Trabalho e ideia para o novo ano letivo.
Leia o texto de Umberto Eco e responda as questões a seguir.
Relatos que dizem que o
livro está morto são altamente exagerados*
Umberto Eco
Eu esperava que a esta altura o
rebuliço já tivesse passado, mas o debate em torno dos aparelhos de livros
eletrônicos tomando o lugar dos livros tradicionais continua -- especificamente
se os contratos para publicação de livros que levam em conta o Kindle, iPad e
outros eReaders são um prelúdio para o fim definitivo dos livros e livrarias.
Os jornais têm dedicado páginas
inteiras de sua cobertura de artes a essa questão: eu me recordo de um jornal
dedicando muito espaço para uma foto dos “bouquinistes”, ou vendedores de
livros, ao longo das margens do Sena em Paris, e dizendo que esses vendedores
de livros (antigos) estão destinados a desaparecer. É claro, o autor do artigo
falhou em considerar que, se as editoras realmente parassem de publicar livros
impressos, surgiria um mercado para volumes antigos e bancas como aquelas em
Paris -- o único local onde alguém poderia encontrar livros do passado --
desfrutariam de uma nova vida.
De certo modo, esse debate começou há mais de 30 anos com o início do uso disseminado do computador pessoal. Mas o advento dos eReaders gerou novas preocupações. O roteirista Jean-Claude Carrière e eu acabamos nos cansando de tentar responder individualmente a todos os comentários fatalistas e publicamos uma longa conversa no ano passado, com o título provocativo de “Este não é o fim do livro”.
Apoiar a ideia de um longo futuro para o livro não significa negar que certas obras de referência são mais fáceis de portar em um tablet ou que pessoas com hipermetropia consideram mais fácil ler um jornal em um dispositivo eletrônico --que permite que aumentem o tamanho da fonte à vontade-- ou, ainda, que nossos filhos poderiam evitar lesões na coluna ao não terem que carregar mochilas escolares impossivelmente pesadas. Nem eu discutiria que a versão em papel de “Guerra e Paz” é universalmente mais divertida de ler na praia do que a versão eletrônica (pessoalmente, estou convencido que é, mas os gostos variam, de modo que minha única esperança é a de que as pessoas com gosto diferente não sofram com a descarga da bateria).
Mas nós já temos prova de que os livros terão vida longa, na forma de volumes que foram impressos há mais de 500 anos e ainda estão em excelente estado, assim como papiros que sobreviveram por 2.000 anos. Em comparação, eu não tenho prova de algum meio eletrônico que tenha durado tanto quanto. No espaço de 30 anos, o disquete de 5 ¼ polegadas foi substituído por um disquete menor com invólucro rígido, que por sua vez foi substituído pelo CD, que foi substituído pelo pen drive. Nenhum computador novo atual lê o disquete de 5 ¼ polegadas dos anos 80, de modo que não sabemos se o que foi gravado em certo disquete duraria 25 anos, quanto mais 500. É melhor manter nossas memórias em papel.
Além disso, há uma grande diferença entre a experiência de segurar e folhear um livro e o de carregar um pen drive. Ou entre olhar um livro que você leu muitos anos atrás, descobrindo passagens que sublinhou ou anotações que fez nas margens --uma experiência que transporta você e permite que reviva antigas emoções-- e a leitura da mesma obra na tela do computador, em um tipo Times New Roman tamanho 12. Mesmo se aceitássemos que aqueles que têm prazer nessas coisas são uma minoria entre os 7 bilhões (e somando) de habitantes do planeta, haveria entusiastas suficientes para sustentar um próspero mercado de livros. E se certos livros descartáveis --best sellers para leitura no trem, livros com os horários dos trens da rede ferroviária ou coleções de piadas-- desaparecessem das livrarias e vivessem apenas por meio dos eReaders, muito melhor. Imagine quanto papel seria economizado.
Anos atrás, eu me queixei do fato de que nas velhas e sombrias livrarias do passado qualquer um que entrasse para folhear livros era confrontado por um cavalheiro austero, exigindo saber o que a pessoa estava procurando. O cliente infeliz, intimidado, provavelmente iria embora imediatamente. Eu considerava mais animador visitar as novas megalivrarias, onde pessoas podem se sentar por horas descobrindo e folheando de tudo. Mas agora, se os eReaders absorverem todo o mercado de livros descartáveis, as livrarias do passado poderiam novamente ser boas para algo: elas se tornariam lugares para onde os aficionados iriam à procura dos livros que você não joga fora.
Finalmente, nós devemos nos lembrar que, ao longo do tempo, ocorreram inúmeros exemplos de inovações que ameaçaram substituir seus antecessores, mas não o fizeram. O martinete não substituiu o martelo. A fotografia não provou ser a sentença de morte da pintura (no máximo, talvez, desencorajou a pintura de paisagens e retratos, mas encorajando a arte abstrata). O cinema não matou a fotografia, a televisão não eliminou o cinema, e os trens coexistem perfeitamente com carros e aviões.
Então, talvez, nós teremos uma diarquia: a leitura em papel e a leitura em telas --que, com acesso suficiente, poderia levar a um aumento astronômico no número de pessoas aprendendo a ler. E isso certamente seria um progresso.
De certo modo, esse debate começou há mais de 30 anos com o início do uso disseminado do computador pessoal. Mas o advento dos eReaders gerou novas preocupações. O roteirista Jean-Claude Carrière e eu acabamos nos cansando de tentar responder individualmente a todos os comentários fatalistas e publicamos uma longa conversa no ano passado, com o título provocativo de “Este não é o fim do livro”.
Apoiar a ideia de um longo futuro para o livro não significa negar que certas obras de referência são mais fáceis de portar em um tablet ou que pessoas com hipermetropia consideram mais fácil ler um jornal em um dispositivo eletrônico --que permite que aumentem o tamanho da fonte à vontade-- ou, ainda, que nossos filhos poderiam evitar lesões na coluna ao não terem que carregar mochilas escolares impossivelmente pesadas. Nem eu discutiria que a versão em papel de “Guerra e Paz” é universalmente mais divertida de ler na praia do que a versão eletrônica (pessoalmente, estou convencido que é, mas os gostos variam, de modo que minha única esperança é a de que as pessoas com gosto diferente não sofram com a descarga da bateria).
Mas nós já temos prova de que os livros terão vida longa, na forma de volumes que foram impressos há mais de 500 anos e ainda estão em excelente estado, assim como papiros que sobreviveram por 2.000 anos. Em comparação, eu não tenho prova de algum meio eletrônico que tenha durado tanto quanto. No espaço de 30 anos, o disquete de 5 ¼ polegadas foi substituído por um disquete menor com invólucro rígido, que por sua vez foi substituído pelo CD, que foi substituído pelo pen drive. Nenhum computador novo atual lê o disquete de 5 ¼ polegadas dos anos 80, de modo que não sabemos se o que foi gravado em certo disquete duraria 25 anos, quanto mais 500. É melhor manter nossas memórias em papel.
Além disso, há uma grande diferença entre a experiência de segurar e folhear um livro e o de carregar um pen drive. Ou entre olhar um livro que você leu muitos anos atrás, descobrindo passagens que sublinhou ou anotações que fez nas margens --uma experiência que transporta você e permite que reviva antigas emoções-- e a leitura da mesma obra na tela do computador, em um tipo Times New Roman tamanho 12. Mesmo se aceitássemos que aqueles que têm prazer nessas coisas são uma minoria entre os 7 bilhões (e somando) de habitantes do planeta, haveria entusiastas suficientes para sustentar um próspero mercado de livros. E se certos livros descartáveis --best sellers para leitura no trem, livros com os horários dos trens da rede ferroviária ou coleções de piadas-- desaparecessem das livrarias e vivessem apenas por meio dos eReaders, muito melhor. Imagine quanto papel seria economizado.
Anos atrás, eu me queixei do fato de que nas velhas e sombrias livrarias do passado qualquer um que entrasse para folhear livros era confrontado por um cavalheiro austero, exigindo saber o que a pessoa estava procurando. O cliente infeliz, intimidado, provavelmente iria embora imediatamente. Eu considerava mais animador visitar as novas megalivrarias, onde pessoas podem se sentar por horas descobrindo e folheando de tudo. Mas agora, se os eReaders absorverem todo o mercado de livros descartáveis, as livrarias do passado poderiam novamente ser boas para algo: elas se tornariam lugares para onde os aficionados iriam à procura dos livros que você não joga fora.
Finalmente, nós devemos nos lembrar que, ao longo do tempo, ocorreram inúmeros exemplos de inovações que ameaçaram substituir seus antecessores, mas não o fizeram. O martinete não substituiu o martelo. A fotografia não provou ser a sentença de morte da pintura (no máximo, talvez, desencorajou a pintura de paisagens e retratos, mas encorajando a arte abstrata). O cinema não matou a fotografia, a televisão não eliminou o cinema, e os trens coexistem perfeitamente com carros e aviões.
Então, talvez, nós teremos uma diarquia: a leitura em papel e a leitura em telas --que, com acesso suficiente, poderia levar a um aumento astronômico no número de pessoas aprendendo a ler. E isso certamente seria um progresso.
Tradutor:
George El Khouri Andolfato
* Texto publicado em: http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/umberto-eco em 09/03/2012, às 00h01.
1) O autor italiano se opõem a uma opinião corrente nos
jornais e revistas. Que opinião é esta? Qual a tua opinião sobre o tema?
2) Uma das marcas textuais
de Umberto Eco é a presença de um humor sutil. Retire do texto duas
passagens que isso ocorre e explique porque
estes trechos são engraçados.
3) Retire do texto um exemplo de discurso direto e um
exemplo de discurso indireto e explique quais suas funções na construção
de sentido do texto.
4) Analise as orações abaixo, extraídas do texto, e
transcreva-as para o simple past. Observe os verbos destacados,
aplicando as regras sugeridas para verbos regulares e irregulares.
a. “o advento dos eReaders gerou novas preocupações”
b. “como papiros que sobreviveram
por 2.000 anos”.
c. “o disquete de 5 ¼ polegadas foi
substituído por um disquete menor”
d. “foi substituído pelo CD,
que foi substituído pelo pen drive”
e. “ocorreram inúmeros
exemplos de inovações”
f. “O martinete não substituiu
o martelo.”
5) No oitavo parágrafo o autor retoma momentos da história
da arte em que um suporte ameaçou substituir a outro, mas não o fez. Dê outro
exemplo (arte ou tecnologia), além dos citados pelo autor e justifique sua resposta.
6) Segundo Umberto Eco, qual seria a vantagem de certos
livros serem descartáveis? Tu concordas com o autor?
7) Destaque uma figura de linguagem contida no texto e
explique-a.
8) Assim como os
papiros que surgiram há 2000 anos atrás e ainda permanecem, também nesse
período foram criadas os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga. Qual era o objetivo
dos gregos com a criação das Olimpíadas?
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