sexta-feira, 11 de maio de 2012

NOVAS QUESTÕES!!!
EXERCÍCIOS DE FONÉTICA
1.Assinale como VERDADEIRAS as séries em que todos os ENCONTROS VOCÁLICOS estão corretamente classificados e como FALSAS aquelas em que isso não ocorre:
( ) pai - céu - muito - DITONGOS DECRESCENTES
( ) sei - muito - herói - HIATOS
( ) quase - eqüestre - equânime - DITONGOS CRESCENTES
( ) vem - mãe - põe - DITONGOS ORAIS DECRESCENTES
( ) Uruguai - enxagüei - saguão – TRITONGOS
2. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas são as letras que a compõem é:
a) importância
b) milhares
c) sequer
d) técnica
e) adolescente 
3. Em qual das palavras abaixo a letra x apresenta não um, mas dois fonemas?
a) exemplo
b) complexo
c) próximos
d) executivo
e) luxo

4. As palavras “cambalacho”, “carretilha”, “circunferência”, apresentam, respectivamente:
a) oito, nove e doze fonemas
b) oito, oito e onze fonemas;
c) oito, sete e treze fonemas;
d) sete, oito e doze fonemas;
e) oito, oito e doze fonemas.

5.As palavras “pandemônio”, “derreado” e “oxalá” apresentam, respectivamente:
a) nove, sete e cinco fonemas;
b) nove, sete e seis fonemas;
c) oito, seis e cinco fonemas;
d) nove, oito e seis fonemas;
e) oito, oito e cinco fonemas.

6. As palavras “bilíngüe”, “derradeiro” e “complexo” apresentam respectivamente:
a) sete, oito e oito fonemas;
b) sete, nove e sete fonemas;
c) oito, oito e oito fonemas;
d) sete, nove e oito fonemas;
e) oito, oito e sete fonemas.

7. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos apresentam o mesmo número de fonemas de “carreata”:

a) elíptico - sexagenário - retângulo;
b) exagero - girassol - amígdala;
c) ovelheiro - exceder - enxaqueca;
d) miserando - excluso - fantasia;
e) groselha - brinquedo - misantropa.

8. Que alternativa apresenta compostos com o mesmo número de fonemas de “esquisitice”?
a) irresoluto - framboesa - basilicão;
b) gargalhada - supressão - hamburguer;
c) pampulha - onomatopáico - hinduísta;
d) consangüíneo - apropinquar - farisaísmo;
e) heterogênio - sortilégio - ostensório.

9. As palavras “qüinqüênio”, “batráquio” e “miscelânea”, apresentam respectivamente:
a) nove, nove e nove fonemas;
b) nove, oito e nove fonemas;
c) oito, nove e oito fonemas;
d) oito, oito e nove fonemas;
e) nove, nove e nove fonemas.

10. As palavras “profilaxia”, “translineação” e “cavalheiro” apresentam respectivamente:
a) onze, doze e nove fonemas;
b) doze, doze e treze fonemas;
c) doze, onze e doze fonemas;
d) onze, dez e doze fonemas;
e) onze, onze e doze fonemas.

11. As palavras “putrescência”, “oscilógrafo” e “vitrescibilidade” apresentam, respectivamente:
a) onze, onze e quinze fonemas;
b) dez, onze e quatorze fonemas;
c) dez, dez e quinze fonemas;
d) onze, onze e quinze fonemas;
e) dez, doze e treze fonemas.

12. As palavras “discussão”, “fissilíngüe” e “sanguessuga”, têm respectivamente:
a) oito, oito e oito fonemas;
b) oito, oito e nove fonemas;
c) nove, oito e nove fonemas;
d) nove, nove e nove fonemas;
e) oito, nove e oito fonemas.

quarta-feira, 9 de maio de 2012


BOAS RAZÕES PARA FAZER O ENEM 2012!
            
O Exame Nacional  de Ensino Médio este ano acontecerá nos dias 03 e 04 de novembro.
            Algumas perguntas e respostas sobre o exame:

O ENEM É OBRIGATÓRIO? Não, o ENEM tem caráter voluntário, porém o Ministério da Educação vem afirmando desde a primeira edição do NOVO ENEM (2009) que será obrigatório a todo aluno concluinte do Ensino Médio.

O ENEM DÁ DIPLOMA DE 2º GRAU? Sim, o ENEM certifica o Ensino Médio para maiores de 18 anos que ainda não o concluíram e tiverem notas mínimas de 400 pontos em cada uma das provas objetivas e 500 pontos na redação.

QUAIS AS VANTAGENS DE FAZER O ENEM? O governo Federal oferece programas de auxílio aos estudantes como FIES, PROUNI e SISU, que beneficiam apenas aos que fizeram o ENEM.

O QUE É FIES ( FINANCIAMENTO ESTUDANTIL)? FIES é destinado a financiar, prioritariamente, a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação e estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas cadastradas no programa.

O QUE É PROUNI ( PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS)? O Governo Federal oferece bolsas de ensino para alunos em instituições de ensino particulares e privadas a partir do ENEM. Além de alguns requisitos exigidos do aluno, com renda per capital, a nota do ENEM é decisiva na seleção dos bolsistas. As bolsas podem ser integrais ( 100%) ou parciais (50%).

O QUE  É SISU ( SISTEMA INTEGRADO DE SELIÇÃO UNIFICADA)? Em 2011, 95 Instituições de ensino médio no Brasil utilizaram o ENEM como processo seletivo para ingresso de novos alunos, extinguindo assim o seu vestibular. Em nosso estado, são exemplos a UFSCPA, FURG, UFPEL, UNIPAMPA E UERGS.

O ENEM funciona como uma espécie de vestibular único, lá que os estudantes podem concorrer a vagas em qualquer universidade do Brasil cadastrada no programa, a partir da nota do exame.
Mais uma boa razão para você fazer o ENEM:
Algumas empresa já adotam o desempenho do candidato com critério de seleção de estagiários. Uma chance a mais para aqueles que não têm ainda nenhuma experiência.

Portanto, não basta apenas FAZER O ENEM,  é preciso
 fazê – lo Bem!
BOA SORTE A TODOS CANDIDATOS DESSE ANO!!!


REFERÊNCIA MAZAAH! NEWS

sábado, 5 de maio de 2012

A leitura e o homem


A leitura e o homem
                A leitura e a escrita irmanam – se e complementam – se mutuamente, sendo impossível  pensá –las  fora dessa correlação. A presença de ambas é tão indispensável na realidade do homem contemporânea que se torna difícil imaginar como seria o mundo sem a escrita e, portanto, sem a leitura.
                Nas ações mais banais e cotidianas, as informações chegam pelo código verbal escrito: sinais de trânsito, placas indicativas, outodoors etc. Ao investigar as origens dessa ferramenta indispensável à comunicação humana, abre – se um amplo leque de constatações, cujas únicas provas são próprios escritos.
                Embora as dificuldades atuais na relação do homem com os hábitos de ler sejam muito debatidas em âmbito acadêmico e pedagógico, a verdade é que ele não vive sem a leitura. No mínimo, vive em condições desvantajosas, pois, além de ser vital importância para o aprimoramento intelectual e como aquisição de conhecimento, é uma grande fonte de lazer.
                A própria tecnologia contribui para essa valorização da leitura, pois a internet proporciona, cada vez mais e de forma sistematizada, tudo isso por meio da leitura é a forma privilegiada de transmissão de informação, de entretenimento e de cultura desde os tempos mais remotos, mas, em especial, na era tecnológica.
                Um apanhado histórico e panorâmico sobre as questões da leitura exige enumerar previamente tópicos importantes como: origens e finalidades históricas da escrita, sua importância para vida em sociedade para a vida em sociedade e suas técnicas de domínio.
Origens
                As civilizações ágrafas, ou seja, aquelas que ainda não dispunham da escrita, deixaram seus registros no plano dos objetos e das manifestações artísticas, que hoje são vistas pelos arqueólogos com essa dupla finalidade: representação e informação. As experiências dos homens das cavernas, por exemplo, estão fixadas no corpo da pedra pelo que hoje denominados arte repestre. Eles desenhavam, na rocha das cavernas, figuras que são o conjunto de seus hábitos e suas práticas, mas essa arte também tinha a finalidade de documentar, descrever e narrar a vida daquelas comunidades. Essas finalidades mostram a intrínseca necessidade humana de eternizar os seus feitos, as suas experiências, as suas descobertas e a sua história. 
                Contudo, foi na passagem do mundo mítico para uma visão filosófica e depois histórica e cientifica que surgiu a maior necessidade de registro para a posteridade. Os atos e as histórias dos povos deveriam ser fixados no verbo, isto é, na palavra escrita.
                A partir daí, o surgimento da escrita gerou uma mudança de paradigmas, de conceitos e  de finalidades. Escrever tornou – se um ato teleológico, ou seja, escreve –se para alguém e com alguma finalidade.
                De acordo com Chartier, antigamente, a leitura não existia separada do som da voz. Leitura e audição eram ações conjugadas, pois aquela significada a pronúncia, em voz alta, das letras escrita no papel. De certa forma, o leitor era também autor, pois assimilava o conteúdo da leitura primeiro e , depois, dava – lhe corpo a partir de sua própria voz.
                Inicialmente, a leitura era entendida como uma mera decodificação de símbolos, vemos no conceito de Chartier. Com o passar do tempo, a complexidade do conceito foi aumentado ao incorporar sentidos e finalidades mais densos ao ato de ler, como podemos perceber pela citação de Freire,
                A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura critica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.
                De uma perspectiva mais literária, a leitura é um ato  de abertura para o mundo. A cada mergulho nas camadas simbólicas dos livros, emergimos com uma visão mais clara sobre o universo interior e exterior, a partir da abstração. É o que verificamos no conceito apresentado por Resende, entra – se no território da palavra com tudo o que se é e se leu até então, e a volta se faz com novas dimensões, que levam a reinaugurar o que já se sabia antes.
                Por fim e para finalidade deste estudo, a partir do que vimos sobre os diversos conceitos de leitura apresentados aqui anteriormente, sabemos que ela é a base e o instrumento indispensável para a escrita, pois escrever sobre algo a ser abordado, e isso só poderá acontecer mediante uma pesquisa bibliográfica, ou seja, leitura, muita leitura.
                É assim que a literatura se transforma em instrumento de apropriação de conhecimento, uma ferramenta que permite aprender a aprende, configurando – se em uma atividade de ensino em todas as áreas.
                Mas, para fins da escrita acadêmica, no processo de leitura, utilizamos algumas estratégicas: antes, durante e após a leitura.
                Na leitura inicial, é feita  uma análise global do texto(título, ficha catalográfica, tópicos e figuras e gráficos) e também  do conhecimento que se tem sobre o assunto a ser discutido.
                No decorrer da leitura, tentamos compreender a mensagem passada pelo texto, selecionado informações relevantes, confrontando as informações apresentadas no texto  com as idéias iniciais, a fim de confirmá – las ou de refutá – las.
                Ao término da leitura, fazemos uma análise com a finalidade de rever e de refletir sobre o conteúdo lido, isto é, a importância da leitura, o significado da mensagem, verificando as diferentes perspectivas apresentadas para o assunto.
                Vale salientar que há muitos referencias sobre a temática da leitura, enfocando os seus tipos, entretanto para a redação acadêmica adotaremos uma classificação simplificada; em outras palavras, dividiremos o processo de leitura em três etapas:
                Leitura exploratória ( seletiva e analítica);
                Leitura interpretativa;
                Leitura critica;
                Qualquer trabalho acadêmico exige a leitura, mas ao receber a missão de realizar um trabalho sobre a leitura, os alunos, geralmente, ficam atônitos, pois para pensar e explorar profundamente essa temática é preciso, antes de tudo, sistematizar as etapas de um processo que será o assunto e a pratica daquele que realiza o trabalho. Isso é fundamental porque ninguém consegue apreende toda a carga informativa e reflexiva que um texto, um livro ou um artigo contêm apenas com uma única leitura.
                Embora seja um assunto conhecido e aparentemente óbvio, a leitura é uma atividade densa e complexa, quando não temos o hábito de praticá – la nem o seu domínio. Por isso, apesar de ser uma prática simples merece muita atenção. Álias, quanto mais óbvio é um assunto, mais difícil se torna escrever ou pensar sobre ele. Isso ocorre uma vez que, em tese, todo mundo sabe da importância da leitura. Sendo assim, não há propriamente um problema a ser resolvido, que é o que caracteriza um trabalho acadêmico.
                Porém, sempre há algo a dizer sobre qualquer assunto, e isso ficará visível a partir das três etapas de leitura para pesquisa acadêmica referidas anteriormente. Comece selecionando autores que escrevam sobre leitura, leia os títulos, a ficha catalográfica, a orelha, o prefácio e então observe se os subtítulos lhes interessam. Isso é o que se chama de leitura exploratória.
                A leitura exploratória envolve a pesquisa bibliográfica preliminar, ou seja, a procura de títulos voltados ao assunto e, também, à leitura de resenha e ou resumos de apresentação de livros sobre o assunto a ser explorado. Nesta etapa, fazemos a seleção e a análise do material. Aquilo que não for útil será descartado. O material restante será analisado na etapa seguinte, que é a interpretação.
                Além de livros, as fontes podem ser também revistas especializadas, jornais, periódicos, estudos acadêmicos, teses, é importante certificar – se da confiabilidade do site pesquisado, dando preferência àqueles vinculados a instituições ou autores conhecidos          (universidades, órgãos estatais, instituições de ensino etc.) Mesmo assim, em caso de ensaios, artigos ou teses, torna – se fundamental observar a bibliografia utilizada pelo autor do material. O aluno vai selecionar, de acordo com as suas intenções, aqueles que lhe parecerem mais relevantes.
                Com base nos textos selecionados na leitura exploratória,o aluno vai ordenar e sumariar informações que respondam ao “problema” do seu estudo.
                Não é necessário, nessa primeira etapa, resumir nem sublinhar as principais idéias, entretanto há a possibilidade de se elaborar um breve esquema das grandes partes do texto em questão, afim de visualizar o texto de um modo global.
                A leitura interpretativa, segunda etapa que o leitor precisa vencer, serve para correlacionar o conteúdo lido com o problema proposto e associá – lo ou compará – lo aos conhecimentos advindos de outros cientificamente comprovados. Após destacar, sublinhar, as partes essenciais  no  seu entendimento deve reuni – las, tentando organizar um novo texto que faça sentido e que tenha autonomia, preparando – o para aproveitamento na etapa seguinte.
                A leitura crítica, finalmente, exigirá um posicionamento do aluno com relação ao do autor da obra lida. Na leitura crítica, é preciso descobrir as ideias do autor do texto lido, em que ele acredita, qual a sua intenção. A partir daí, poderemos avaliar se os argumentos utilizados por ele nos convencem. Nesse estágio, precisamos, sobretudo, investigar a autoridade do autor sobre o conteúdo lido. Com base nisso, saberemos se os seus argumentos serão úteis às nossas intenções para o trabalho a realizar. Em muitos casos, você pode utilizar as ideias de uma leitura (argumentos) como contra – argumentos àquilo que você deseja provar ou afirmar. Como você pode perceber, essa é a etapa que exige maior esforço reflexivo por parte do aluno.
                Imaginemos um exemplo: todo mundo concorda com  afirmação  de que a leitura é um hábito necessário, que devemos sempre ler, para que seja relevante para o nosso vocábulo.
                E, se pensarmos bem, é aceitável a ideia, apesar de tratar – se aparentemente apenas de uma questão terminológica, pois, dificilmente, aquele que lê não reflete sobre conteúdo da leitura realizada. O grande desafio dessa proposta, ao fim e ao cabo, é o de deixar evidente que o hábito de leitura diferencia –se demais hábitos.